Ouça: Ana Muller - Aviso
"Ask him why he can't commit
Ask him.
Ask him how he can say he loves you but not check on you everyday.
Why he can call you in the middle of the night but not first thing in the morning.
Why he can't say your name without splintering his tongue.
(...)
Tell him you don't trust him.
Tell him that he makes you crazy,
that his half ass'd attemps at security drive you mad.
Tell him.
Ask him why he can't stay.
Why he's commited to leaving but not commited to you."
Key Ballah
Nosso roteiro não possuía linearidade. Era composto de recortes: a lembrança das madrugadas, luzes coloridas, dedos entrelaçados, conversas no meio fio, o cumprimento com hálito de alcool um dia depois dos meus vinte-e-um. Pra te ver, vestia todas as minhas dúvidas enquanto você escolhia uma armadura dentre todos os figurinos que poderiam te cair tão bem.
Odeias o ritmo dos franceses, em preto e branco. Mas assim éramos. Encontros espaçados, um a cada dois ou três meses. Aproximação e repulsa. Nada clássico, no entanto. O nosso enredo era qualquer coisa próxima ao experimental, paralelo à vida. Uma sucessão de erros e raros acertos. Construções complexas sobre a humanidade, embora pouco esclarecedoras.
You know I rather walk alone than be a supporting role, finalmente entendi o que um dia me disseram sobre não saber ser pelas metades. Nunca quisestes saber da minha história mesmo que eu insistisse em fazer parte do plot da sua. Projetos sempre tem falhas e nesses tropeços a gente esbarra com quem se dispõe a estender a mão - e uma xícara de café. E, dessa vez, eu fiquei.
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